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Alergias, o que você sempre quis saber

    Alergia é uma doença que afeta a um grande número de pessoas em todo o mundo. Ela não tem cura, mas conhecendo suas formas mais comuns, seus agentes causadores, você poderá mantê-la sempre sob controle.

    Os sintomas que indicam o surgimento das alergias ou a sua presença no organismo são

    • os resfriados constantes,
    • espirros,
    • coceiras,
    • coriza,
    • dores de cabeça
    • e muitos outros.

    Por serem tão corriqueiros, muitas vezes não prestamos atenção no que pode ser um sintoma de alergia ou surgimento de um processo alérgico.

    Esta possibilidade aumenta nos grandes centros por causa da poeira e poluição que circulam, sem encontrar muita resistência.

    Mas as alergias têm outras fontes como alimentação, o ar, e às vezes, o simples contato com objetos.

    A alergia é uma reação alterada do nosso organismo a algumas substâncias, as mais variadas possíveis. Determinadas substâncias que causam alergia em uma pessoa, não necessariamente vão causar alergia em outra.

    Na verdade, esse problema representa uma hipersensibilidade do organismo a determinadas substâncias e agentes físicos. A alergia pode se manifestar de várias formas diferentes.

    Algumas delas são a coceira e a urticária.

    São conhecidas pelos médicos como dermatites de contato. É uma alergia causada pelo contato direto da substância alergênica com a pele.

    Os objetos causadores mais comuns são:

    • relógios com pulseiras plásticas,
    • metal ou couro;
    • óculos;
    • botões de metal e elásticos de calcinhas e sutiãs;
    • esmalte.

    Os sintomas mais comuns são a inflamação local, acompanhada de coceira, semelhante a uma mordida de inseto.

    Vômitos, cólicas ou diarreias, podem ser reações do seu organismo contra um tipo de alimento ingerido.

    Os alimentos que frequentemente provocam este tipo de reação são os camarões, condimentos, outros frutos do mar e chocolates. No entanto, qualquer alimento pode causar reação alérgica, dependendo da sensibilidade da pessoa.

    Já os olhos irritados são sintomas de alergia a substâncias encontradas no ar.

    A secreção lacrimal é o sintoma seguinte, o qual provoca uma inflamação da membrana do olho, chamada de conjuntiva. Este tipo de alergia é comum quando ocorrem mudanças bruscas de temperatura ou em ambientes com altos níveis de poluição.

    Tosse e falta de ar são sintomas de alergia respiratória.

    Pode ser provocada por inúmeras substâncias, sendo a mais comum a poeira, na qual se encontra o ácaro. Esse tipo de hipersensibilidade pode estar associado ao desenvolvimento de asma, em indivíduos predispostos. A mudança de temperatura (quente para o frio) também pode ser um agente causador deste tipo de alergia.

    Espirros constantes são reações primárias dos agentes causadores da alergia, antes que eles venham a chegar aos pulmões. Poeiras, desinfetantes, inseticidas, perfumes são os mais comuns.

    Três tipos de alergia não são provocados por substâncias comuns.

    As picadas de insetos, pólen de plantas e o choque anafilático. Este último merece uma atenção especial, pois pode levar à morte, devido ao desequilíbrio intenso que causa no organismo humano.

    A melhor maneira de prevenir a alergia começa dentro de casa

    Um ambiente limpo, livre de poeira e bem arejado, é um bom começo para que as pessoas possam tentar se manter longe das alergias.

    Para tratar o caminho é único: identificar a causa e manter-se longe desse agente. Desta forma, a melhor atitude é a prevenção.

    Rinite, asma, enfim qualquer processo alérgico pode ser agravado devido à qualidade do ar respiramos.

    Desde o início do século passado, já se havia percebido a relação entre a qualidade do ar e o quadro alérgico, porém as medidas efetivas de controle ambiental, só ganharam importância vários anos depois.

    Se por um lado, vários médicos e os próprios pacientes já estão um pouco mais atentos às condições ambientais, por outro o processo de urbanização e industrialização crescente está contribuindo para dificultar significativamente o agravamento do problema.

    Vários estudos epidemiológicos demonstram que a incidência de problemas alérgicos aumentou nas últimas duas ou três décadas e está comprovado que este aumento é conseqüência dos constantes aumentos da poluição do ar.

    O aumento da contaminação do ar, principalmente nos grandes centros urbanos e regiões altamente industrializadas, contribuiu para o acréscimo das doenças respiratórias.

    Com uma maior deterioração do meio ambiente e a exposição de pessoas em áreas altamente industrializadas, podemos notar o aparecimento de algumas doenças ocupacionais, em conseqüência da exposição direta aos poluentes.

    Um preço bastante alto a ser pago por um pequeno grupo de indivíduos, que são expostos a um grande número de poluentes ambientais de maneira aguda ou crônica.

    De uma maneira geral, as pessoas respiram de 10 a 15 mil litros de ar por dia, cada litro contém vários milhões de partículas em suspensão, bem como compostos orgânicos e voláteis.

    Para entender melhor os efeitos da poluição nas doenças respiratórias é preciso entender um pouco mais sobre a função do nariz na filtração e condicionamento do ar. O ar atravessa as vias aéreas sendo purificado de seus contaminantes e condicionado, ou seja, umidificado, aquecido e até mesmo filtrado para chegar aos alvéolos pulmonares de maneira mais pura otimizando as trocas gasosas.

    Uma vez na cavidade nasal, o ar é comprimido em passagens aéreas de 2 mm. Estas passagens estreitas não apenas facilitam as trocas de calor e substâncias, mas também proporcionam o contato dos poluentes com a mucosa e órgãos linfáticos locais.

    O nível de poluição do ar é medido pela quantificação das substâncias poluentes no ar.

    Qualquer material que não corresponda às quantidades fisiológicas de oxigênio, nitrogênio, dióxido de carbono e de água (que constituem a corrente de ar) pode ser considerado poluente, que é definido como qualquer substância presente no ar e que pela sua concentração possa torná-lo impróprio, nocivo, ofensivo à saúde, inconveniente ao bem estar das pessoas.

    As pessoas que sofrem com os problemas alérgicos, por causa de poluição, precisam de orientação médica constante.

    Tudo isto porque em sua grande maioria são pessoas que, por força de várias circunstâncias, precisam viver em determinadas áreas altamente poluídas. Assim, como não é possível uma transferência dessa população para uma área menos poluída, o que resta como opção é o acompanhamento médico.

    Normalmente o indivíduo, em uma situação de crise alérgica, deve ser levado ao atendimento médico de emergência.

    O objetivo inicial é resolver a situação. Isto é, o médico presta os primeiros socorros que pode se dar através de nebulização, adoção de medidas medicamentosas, entre outros. Resolvida a crise, parte-se para um tratamento mais específico.

    Na grande maioria dos países da América do Sul, vários segmentos populacionais têm sofrido com problemas de saúde em decorrência da poluição do ambiente. Isto acontece em regiões altamente industrializadas.

    Qual seria então a solução? Uma pergunta difícil de responder, pois a questão envolve os governantes, as indústrias e questões econômicas desses países. O ponto principal continua sendo a precaução, a prevenção, além de leis mais rigorosas.

    No caso dos médicos, fica o papel de orientação e informação como forma de informar os diversos segmentos da população quanto aos aspectos nocivos da poluição para a saúde de todos: crianças, adultos e uma atenção especial para com os idosos, sendo esses últimos, vítimas mais frágeis e mais predispostas aos processos alérgicos.

    Fonte: Bibliomed


    Veja também: Alergia ao leite, Em caso de alergia respiratória, Perder barriga, Alergia: Resposta da Doutora