Recomenda-se que consumo diário de água seja, pelo menos, entre 2 a 2,5 litros (considerando-se que 20% seja proveniente dos alimentos). Isto seria equivalente a eliminação diária de urina entre 1,6 a 2 litros.
O corpo humano precisa de muito pouco sal, entre 2,5 e 5 gramas por dia (menos do que uma colher de café cheia de sal diariamente), quantidade que geralmente existe nos próprios alimentos. Acima disso, esse mineral é prejudicial à saúde, causando males, como hipertensão arterial, que podem até levar à morte.
O sódio regula a quantidade de líquidos que ficam dentro e fora das células. Quando há excesso do nutriente no sangue, ocorre uma alteração no equilíbrio entre esses líquidos sobrecarregando o coração e os rins, situação que pode levar à hipertensão.
Doenças do aparelho urinário são um dos maiores problemas de saúde mundial e sua ocorrência e os custos do tratamento continuam a aumentar. Divulgar os benefícios do consumo de água recomendado incentiva uma prática barata e principalmente apregoa a melhor forma de se tratar essa doença atuando sobre sua prevenção.
No Brasil 12% da população ou 24 milhões de brasileiros têm pedras nos rins. O aumento da ingestão de água é o principal suporte para evitar a formação do cálculo renal impedindo a supersaturação do oxalato de cálcio pela diluição da urina, composto mais comum da pedra renal.
A infecção urinária acomete principalmente as mulheres e entre 50 a 60% das pessoas irão ter, pelo menos, um episódio de infecção durante a vida. A incidência mundial é de 250 milhões de casos por ano. O consumo de água faz com que haja diminuicão do risco de infecção.
Leia na matéria da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), na íntegra.