Estudo conduzido na Universidade de Michigan, EUA, comprova que a boa relação médico-paciente tem impacto sobre o tratamento e também na resposta ao estresse e tolerância à dor.
Para a pesquisa foram selecionados 9 pacientes (sexo feminino), divididos aleatoriamente entre dois tipos de abordagem médica. Uma delas centrada no paciente, com discussão de seus aspectos clínicos, psicológicos e sociais. A outra restrita a questões clínicas específicas, medicamentos e histórico médico.
Observou-se que os pacientes que conversam com seu médico sobre suas dúvidas, preocupações e aspectos gerais de sua vida sentem-se mais satisfeitos e apresentam maior tolerância à dor. Este aspecto foi confirmado por meio de ressonância magnética após consulta. Durante o exame, elas receberam pequenos choques elétricos enquanto viam uma foto do médico que havia realizado atendimento acolhedor e outra de um profissional desconhecido.
“Constatou-se que a região do cérebro responsável pela consciência da dor apresentou menor atividade enquanto as pacientes olhavam para a foto do médico conhecido”, comenta Issidoros Sarinopoulos, coordenador do estudo, para quem a qualidade do vínculo repercute na neurofisiologia do paciente.
Fonte: R7.com