Dia Mundial de Combate à Psoríase (29/10)
O Brasil tem em torno de 5 milhões de pessoas com psoríase, doença de pele não contagiosa, de aparência escamosa, com a qual o paciente convive sem maiores transtornos.
Mas, “por ser uma doença crônica, de aspecto desagradável, muitos ainda tratam a psoríase com certo preconceito, daí a necessidade de esclarecer melhor a população sobre a doença”, explicou o então presidente da Associação Brasiliense de Psoríase (Abrapse), Elias Barros de Magalhães.
Com esse objetivo, a Abrapse e a Sociedade Brasileira de Dermatologia montaram em, 27/10/2013, estande no Parque da Cidade de Brasília, onde distribuem material educativo sobe a doença, que pode atingir qualquer parte do corpo. A campanha, coordenada por Elias Barros na capital federal, antecipa o Dia Mundial de Combate à Psoríase (29/10), mas a campanha também mobiliza outras grandes cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza e Manaus.
Elias Barros disse que a psoríase se manifesta pelo surgimento de manchas e placas avermelhadas na pele, geralmente com escamação esbranquiçada, que “nem sempre é vista com agrado por outras pessoas”. Embora a doença não seja contagiosa, ele ressaltou que o portador da psoríase é obrigado a conviver, inclusive, com problemas de ordem social institucionalizada, como não poder participar de concursos públicos.
“Essa discriminação contribui para que muitos pacientes continuem desempregados, tendo que comprar remédios caros, de uso continuado, pagando do próprio bolso, pois mesmo a marcação de consultas no SUS [Sistema Único de Saúde] leva, às vezes, até um ano para o atendimento”, enfatizou.
Elias reclamou também da falta de apoio governamental para a campanha, que é feita pelos próprios portadores da doença, com a colaboração de médicos dermatologistas e reumatologistas. “A gente faz porque sofremos na pele”, ressaltou.
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