1. Filtro solar com altíssimo fator de proteção
Farmácias e drogarias vendem filtro solar com FPS 15, 30, 60 e até 100.
O FPS 15 bloqueia até 96% dos raios ultravioleta e o de 30, até 98%. Os produtos com FPS mais alto são mais caros, mas oferecem proteção, no máximo, de 99% – uma diferença quase inexpressiva.
“Não existe vantagem em filtro acima de 30”, diz Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
2. Desodorante redutor de pelos
Nos últimos anos, surgiram no mercado diferentes marcas de desodorantes que prometem reduzir a quantidade de pelos nas axilas. Uma pesquisa divulgada pela Associação de Consumidores Proteste com três produtos do tipo, porém, mostrou que eles são ineficazes quando utilizados por um período de 30 dias.
E os fabricantes não informam, na embalagem, o tempo exato necessário para que os efeitos comecem a aparecer.
3. Alimentos enriquecidos com Ômega 3
É vasta a oferta de produtos enriquecidos com Ômega 3 nos supermercados.
Leite e ovos são vendidos como fonte de um suplemento alimentar importante para toda a população.
O nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni ressalta, no entanto, que a as únicas pessoas que precisam de reforço do Ômega 3 são as que têm problemas como doenças cardiovasculares, deficiência imunológica ou de coagulação. “Tirando esses casos, esses produtos não servem para nada”.
4. Produtos piratas
A economia gerada pela compra de um produto pirata quase nunca compensa. Primeiro, porque a qualidade é inferior e sua duração, mais curta. Depois, porque eles podem oferecer riscos à saúde do consumidor. Tênis falsos causam danos aos pés, óculos prejudicam a retina, baterias de celular podem explodir e brinquedos podem se quebrar em peças pontiagudas, ferindo as crianças, exemplifica Edson Vismona, presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade.