Equipamento é estimulador de nervos, controlado por um microprocessador e conectado a uma agulha.
Um pequeno aparelho digital desenvolvido na Unicamp (Universidade de Campinas) traz nova perspectiva para atenuar riscos e efeitos colaterais das anestesias regionais, amplamente empregadas em pequenas e médias cirurgias de membros, segundo a edição nº 549 do Jornal da Unicamp (10 de dezembro de 2012 a 16 de dezembro de 2012).
O protótipo, ainda em fase de testes, foi criado pelo engenheiro eletricista Carlos Alexandre Ferri como parte de seu estudo de mestrado defendido junto ao programa de pós-graduação da FEEC (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação) da Unicamp.
Trata-se de um estimulador de nervos, controlado por um microprocessador e conectado a uma agulha. O equipamento emite um sinal sonoro, que indica ao médico o local exato a ser anestesiado.
“Nas cirurgias de membros, quando se faz o uso da técnica regional, o anestésico é injetado próximo ao conjunto de nervos, inibindo o estímulo de dor. A imprecisão nestes casos pode levar desde a perfuração do nervo em condições extremas, até a sensações de formigamento e paralisia parcial, devido a altas quantidades de anestésicos”, diz o jornal.
Fonte: Estadão